Indústria de esquadrias e novas tecnologias

Verifica-se que desde sua descoberta (ou melhor dizendo, seu isolamento químico) em 1827 p...

22/12/2017

Verifica-se que desde sua descoberta (ou melhor dizendo, seu isolamento químico) em 1827 por Friedrich Wöhler, o metal alumínio tem sido associado a significativos avanços tecnológicos tanto em termos de processos produtivos quanto no que diz respeito a possibilidades de aplicações cada vez mais inovadoras.

Na sociedade moderna em que vivemos, a velocidade com que ocorrem mudanças tecnológicas tem se mostrado espantosa, e os ciclos evolutivos são cada vez mais curtos. É verdade que algumas evoluções provocam poucas ou sutis modificações em nossas vidas. Em contrapartida, outras são mais radicais e capazes de promover alterações profundas, às vezes afetando até mesmo a forma como vivemos ou nos comportamos.

 
 

Se no passado remoto o rádio demorou 38 anos para atingir 50 milhões de aparelhos vendidos e a televisão demorou 13 anos para atingir este mesmo volume, no passado mais recente, observa-se que o telefone celular demorou apenas cinco anos para atingir esta marca, e assim tem sido cada vez mais acelerado.

Analisando-se especificamente sob o prisma da indústria brasileira de esquadrias, observa-se que ela também deve estar atenta para o fato de que estas transformações estão presentes também em seu dia a dia (mesmo que a princípio não as perceba logo de imediato).

As formas de comunicação têm se transformado radicalmente no passado recente, e uma das provas incontestáveis deste fato reside na internet, que tem sido a mola propulsora de inúmeras outras revoluções modernas - tais como as diversas Redes Sociais (Twitter, Facebook, LinkedIn, entre inúmeras outras) e os poderosos mecanismos de busca (tendo o Google como seu representante máximo), para citar somente dois exemplos.

A indústria brasileira do alumínio, de uma forma geral, e a de esquadrias em particular, não pode se omitir em notar que a nova geração, tanto de consumidores quanto de profissionais, que está ingressando no mercado já foi e está sendo educada com estas novas tecnologias como parte integrante e natural de seu dia a dia. Sendo assim, o estabelecimento deste diálogo com base nas ferramentas que esta nova geração está habituada é de fundamental importância.

Neste contexto, observa-se que a indústria de esquadrias pode beneficiar-se deste movimento e procurar alinhar-se com as modernas ferramentas de comunicação e produtividade, tais como os tablets, por exemplo. Esta ferramenta portátil com tela sensível ao toque representa, sem dúvida, uma inovação tecnológica radical que tem promovido modificações no comportamento das pessoas e, além do mais, ainda apresenta um campo enorme de possibilidades que nem sequer conseguimos imaginar hoje de tão recente que ela é.

Dado o caráter extremamente intuitivo e de fácil manuseio desta ferramenta, é possível notar que a indústria brasileira de esquadrias teria muito a ganhar ao explorá-la com maior ênfase, pois criaria uma maior aproximação não somente com os especificadores e profissionais da área, mas sobretudo com os consumidores finais. Estes, por sua vez, tenderiam a compreender melhor as funções exercidas pelas esquadrias em suas residências e passariam a valorizá-la mais no ato da compra de um imóvel, da mesma forma que já fazem com pisos, louças e metais sanitários, entre outros itens de uma obra.

Desta forma, acredita-se que a indústria brasileira de esquadrias estaria também acompanhando o movimento histórico e natural da própria indústria do alumínio, no sentido de estar sempre associada com inovações tecnológicas, tanto em termos de processos produtivos, mas principalmente em aplicações inovadoras e, desta vez, de uma forma muito mais próxima do consumidor.

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